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100 anos do lava-louças: funcionalidade e design

Data de publicação

Se falarmos de um elemento indispensável em qualquer cozinha do mundo, desde as mais simples até aos melhores restaurantes, provavelmente os eletrodomésticos surgem nas primeiras posições. Mas a verdade é que o lava-louças deveria estar no Top 5, sem qualquer dúvida — tanto em casa como na restauração. Disponível em praticamente todos os tamanhos, é um elemento essencial que tem sabido resistir ao tempo e adaptar-se às necessidades do dia a dia. E sim, já soma mais de um século de história.

Pense quantas vezes por dia utiliza o lava-louças da sua cozinha, mesmo nas cozinha com máquina de lavar louça. É também uma peça que contribui para o estilo e personalidade do espaço, pois a sua evolução nunca ignorou a importância de aliar funcionalidade a design.

A origem do lava-loiças

Mais do que uma invenção com data marcada, o lava-louças resulta de uma evolução natural. A necessidade de ter água por perto levou à criação dos primeiros recipientes com esse fim: baldes ou alguidares. Muitas vezes, eram colocados sobre suportes ou estruturas, o que já denotava alguma preocupação com a ergonomia (até porque dores de costas não são novidade). Mas também podia ser simplesmente pousado sobre uma mesa ou móvel da divisão. Não há consenso sobre a origem geográfica – é provável que tenha surgido em vários países, como resposta às necessidades do quotidiano.

No início do século XIX, começaram a surgir ideias sobre como incorporar um sistema semelhante ao lava-louças atual em casa. O crescimento das cidades e a maior preocupação com a higiene impulsionaram esta investigação. Já no século XX, embora ainda não estivesse ao alcance de todos, muitas casas começaram a ter um lava-louças mais moderno. As canalizações tornaram-se parte integrante, exigindo mão de obra especializada para a instalação. Com o tempo, a redução de custos e o desenvolvimento urbano facilitaram a sua inclusão nas casas, tornando-o mais acessível.

A evolução dos materiais

Os primeiros modelos de lava-louças eram feitos em madeira ou pedra. Depois, surgiram versões em chumbo e zinco. No início dos anos 1900, começaram a ser utilizados materiais como o cobre. Mais tarde, o ferro fundido esmaltado ganhou popularidade, não só por ser mais duradouro, mas também por ser mais económico.

Na década de 30, apareceu um modelo em liga de cobre e níquel, mais resistente à corrosão. Também houve experiências com materiais como a ∫, que se popularizou por necessidade. Com a Segunda Guerra Mundial, muitos objetos metálicos foram requisitados para a produção de armamento, mas os lava-louças de porcelana não tinham utilidade militar – e, por isso, muitos sobreviveram até aos dias de hoje.

A chegada do aço inoxidável

Nos anos 60, surgem os lava-louças em aço inoxidável, uma verdadeira revolução graças às suas propriedades: resistência à oxidação, aos choques, às variações de temperatura, e uma higiene superior por não ser poroso. Para além disso, era mais acessível do que os materiais anteriores. Outra vantagem? Era muito mais fácil de limpar – um alívio generalizado para quem passava horas na cozinha.

É também nesta década que nasce a produção da Teka, inicialmente centrada exclusivamente em lava-louças, com uma expansão rápida para outros produtos devido à elevada procura. O lava-louças acabou por se tornar o produto emblemático da marca, graças ao nível de especialização atingido.

Atualmente, o leque de materiais utilizados na fabrico de lava-louças expandiu-se significativamente. Desde materiais sintéticos a lava-louças em vidro, combinações de granito aprimoradas, mármore, resinas… e, claro, o inox que continua a ser uma referência, evoluindo constantemente para reforçar as suas qualidades.

O design e os tipos de lava-louças

Hoje, há uma enorme variedade de designs adaptados às necessidades e estilos de cada cozinha. A tipologia dos lava-louças inclui vários tamanhos, diferentes configurações de instalaçãonúmero de cubas – de uma até três – e até formatos circulares ou retangulares para se ajustarem a si.

Nos últimos anos, a estética ganhou protagonismo e o lava-louças passou a ser também um elemento decorativo de peso. As cores e acabamentos multiplicaram-se, oferecendo elegância e sofisticação, num visual minimalista mas com presença marcante – um salto no conceito tradicional do lava-louças.

A família do lava-louças também cresceu: hoje existe uma vasta gama de acessórios e complementos que ajudam a tirar o máximo partido deste elemento essencial. Desde soluções que reforçam a segurança em casa até inovações que, a partir da tua cozinha, contribuem para um futuro mais sustentável – como sistemas que facilitam a gestão e eliminação de resíduos.

O lava-louças continua a ser uma peça imprescindível na cozinha, tornando o nosso dia a dia muito mais simples. E não pára de evoluir – tal como nós -, acompanhando as necessidades de um mundo em constante mudança e ajudando-nos, todos os dias, dentro de casa.