Tratamento de Resíduos Sólidos Industriais – Exploração
Descrição
Processo de Exploração
A exploração do nosso aterro, ou seja a deposição dos resíduos em célula, é realizada sob a forma de socalcos sobrepostos. Os estratos de resíduos, cujas camadas são de aproximadamente 1 a 2 m, são formados pelo conjunto de “sectores diários”, ou seja, espaços delimitados previamente para o volume diário de resíduos a depositar. Concluído um estrato em toda a área da célula, passa-se a executar novo estrato.
Os resíduos são depositados, com o auxílio de bulldozers, de modo a favorecer a máxima compactação e assentamento e a obter-se uma mistura com um teor em humidade mínimo. Posteriormente são cobertos com terras de cobertura em quantidade suficiente para perfazer uma espessura de 15 cm.
As cargas heterogéneas que apresentam resíduos com grandes dimensões são trituradas previamente à deposição de modo a reduzir-se a granulometria dos mesmos, o que permite melhorar a compactação conduzindo a um aumento da densidade dos resíduos no aterro e consequentemente reduzir o impacte visual e facilitar a cobertura com terras.
Processo de Triagem e Produção de CDR's
O processamento de resíduos industriais com vista à produção de CDR’s consiste de várias operações de separação e redução de volume até à obtenção de um produto final de 30 mm de calibre médio e com elevada homogeneidade.
O produto final obtido é posteriormente sujeito a um rigoroso controlo de qualidade de acordo com a especificação estabelecida pelo cliente a parâmetros do foro económico como exemplo o poder calorífico, técnicos (teor em cloro) e ambientais nomeadamente o teor de mercúrio.
Controlo:
O processo de deposição dos resíduos não perigosos é objecto de verificação, de modo a se poder garantir que as características dos resíduos são compatíveis com os critérios de admissibilidade em aterro. Este processo divide-se em duas fases: fase de aceitação e fase de admissão.