facebook_pixelUma nova escala de impacto do AQUA+ Residencial | Projectista
AQUA+

Uma nova escala de impacto do AQUA+ Residencial

Data de publicação

Desde o seu lançamento em 2019, o AQUA+ Residencial já permitiu identificar um potencial de poupança de 4,3 milhões de litros de água por ano, que permite evitar a emissão de 12 toneladas de CO2 por ano, nos edifícios avaliados e classificados com este referencial.

Cientes da importância deste impacto, e fruto da experiência acumulada de quase dois anos de operação, bem como do conhecimento do caminho ainda a percorrer é tempo de reanalisar o modelo de operação e atualizar as condições de emissão da classificação AQUA+ Residencial.

O objetivo principal é claro: potenciar cada vez mais os benefícios deste instrumento na melhoria dos edifícios residenciais, chegando a mais edifícios em fase de projeto (de nova construção e reabilitação), quando os graus de liberdade de introdução de medidas de melhoria é mais alargado, permitindo assim aumentar significativamente, em escala e em impacto, a sua eficiência hídrica.

De facto, para aproveitar o potencial de 30 a 50 % de poupança de água identificado nos edifícios residenciais há que introduzir alterações que se prendem com a escolha de torneiras, chuveiros e autoclismos mais eficientes, por uma seleção de máquinas de lavar roupa e loiça com menor consumo de água, pela introdução de sistemas de recirculação de água quente, de contadores dedicados para monitorização de consumos e outras medidas fáceis de implementar na fase de projeto, na qual não representam um acréscimo de investimento significativo mas que se traduzem em poupanças muito significativas.

Adicionalmente, medidas de eficiência hídrica e resiliência às alterações climáticas, como o aproveitamento de águas pluviais e reutilização de águas cinzentas, ou a introdução de sistemas de rega mais eficientes em grandes áreas comuns, de coberturas verdes e solos mais permeáveis tornam a intervenção do AQUA+ fundamental na visão do edifício como um todo.

Um novo modelo de operação

É desta ambição que nasce o novo modelo de operação do AQUA+!

Agora é mais acessível e vantajoso classificar os edifícios e empreendimentos como um todo, avaliando todas as frações neles localizadas, com um custo de emissão da classificação AQUA+ escalonado de acordo com o número de frações. Os intervalos estipulados após auscultação do mercado são para edifícios com 6 a 20 frações, 21 a 50, 51 a 100 e mais de 100 frações.

A Classificação AQUA+ continua a ser individualizada por fração, ou seja, para cada fração é emitido pela ADENE, após a respetiva auditoria por um Auditor AQUA+, um registo de classificação único e intransmissível.

De acordo com este novo modelo, está já em curso a classificação do primeiro edifício em fase de projeto de reabilitação, com 36 frações, e do primeiro grande edifício de nova construção, em fase de projeto também, com 182 frações.

Faça parte desta dinâmica de transformação e diferenciação dos edifícios do futuro.