facebook_pixelHá um filtro novo, amigo do ambiente, que retem 90% das fibras microplásticas da roupa | Projectista
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Há um filtro novo, amigo do ambiente, que retem 90% das fibras microplásticas da roupa

Data de publicação
  • Estudo feito pela AEG aponta que 43% dos portugueses ambicionam ter hábitos que combatam as alterações climáticas e 93% não sabiam da quantidade de plástico presente na roupa;
  • Filtro de microplásticos impede que os resíduos libertados nas lavagens acabem no oceano – um problema global.

A AEG, marca líder global na categoria de eletrodomésticos, promove-se na área da sustentabilidade e lança um novo acessório para a máquina de lavar com o objetivo de evitar que sejam libertados até dois sacos fibras de microplásticos através da lavagem de roupa – colmatando uma das maiores preocupações dos líderes da EU. Os microplásticos são um problema global invisível, mas cada vez mais presente, que está a começar a chamar a atenção dos consumidores e dos líderes da UE, para a questão dos microplásticos que são libertados diretamente no meio ambiente em forma de pequenas partículas. Uma vez no meio ambiente, não se biodegradam e a sua constante libertação continua a contribuir para o agravamento e contaminação permanente dos nossos ecossistemas e cadeias alimentares.

A escala do problema é significativa, com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP- United Nations Environment Programme) a estimar que meio milhão de toneladas de microfibras de plástico são libertadas no oceano todos os anos - o equivalente a quase três mil milhões de camisas de poliéster – a AEG apresenta o Filtro de Microplásticos, um acessório que contribui para reduzir a quantidade de fibras de microplásticos que são libertadas na água residual durante a lavagem de peças de roupa sintéticas.

Para Ângela Pereira, Marketing Manager de Portugal da AEG, “a nossa investigação demonstra que existe uma vontade por parte dos portugueses em ajudar a resolver o problema associado aos microplásticos, criado pela sociedade, com 73% dos consumidores inquiridos (vs 53% dos consumidores Europeus) a considerarem os microplásticos um problema ambiental grave, e 63% (vs 41% dos consumidores Europeus), consideram um problema grave de saúde", e acrescenta que "o aumento dos materiais sintéticos não vai desaparecer num futuro próximo, pelo que quanto mais pudermos fazer para evitar a libertação de fibras microplásticas, melhor".

A lavagem de roupa, mas com que cerca de meio milhão de toneladas de microfibras plásticas acabem no oceano todos os anos – o equivalente a quase três biliões de camisas de poliéster, contudo o filtro amigo do ambiente pode impedir que até 90% das fibras microplásticas, maiores que 45 mícrones, sejam libertadas das roupas sintéticas durante a lavagem.

A AEG fez um estudo para perceber os hábitos dos consumidores portugueses – 93% dos adultos inquiridos não sabia da quantidade de plástico presente nas roupas - com o intuito de perceber que melhorias podem ainda ser feitas no quotidiano e que resultem numa melhoria para combater as alterações climáticas. Numa primeira conclusão foi possível perceber que 66% dos portugueses não sabiam que o nylon é uma fibra plástica e 69% desconheciam que o poliéster é plástico. Através do estudo realizado no início deste ano foi possível concluir que 43% dos consumidores portugueses – face a 27% dos consumidores europeus – indicam estar dispostos a implementar ações que exijam um esforço pessoal, mas que ajudem a combater este problema global.

Assim, a AEG partilhou cinco comportamentos que ajudam a reduzir a poluição microplástica através de fibras sintéticas:

  1. Lavar menos – Até 700.000 microfibras podem ser liberadas numa única carga de roupa, pelo que evitar lavagens desnecessárias reduzirá a quantidade de fibras microplásticas libertadas
  2. Manter as roupas mais tempo e usá-las com mais frequência – a média de vezes que uma peça é usada, antes de ser descartada, é de dez, sendo que uma peça de roupa nova pode libertar até 8 vezes mais microfibras do que a mesma peça de roupa após 5 lavagens. Depois disso, a libertação de microfibras estabiliza num nível muito mais baixo.
  3. Cargas completa - cargas de lavagem maiores demonstraram reduzir a libertação de microfibras devido ao menor atrito e menor proporção de água face ao tecido.
  4. Lavagem a baixa temperatura – estudos demonstram que a lavagem a 40°C liberta mais fibras do que a lavagem a 30°C.
  5. Instalar um filtro de microplásticos, que comprovadamente reduz a libertação de microfibras nas águas residuais.