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Frio em casa: pedidos para aumentar conforto térmico sobem 59,2% em Lisboa e Porto na MELOM

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  • Climatização ainda é considerada um luxo por muitos portugueses, mas nem sempre as medidas “penso rápido” são as mais económicas
  • Sistema de climatização eficiente permite não só conforto térmico como também poupança de energia 

Com um inverno marcado por vagas de frio polar e a maioria da população portuguesa sem conforto térmico nas suas casas, a MELOM regista um aumento da procura na área da climatização. Segundo os dados da marca líder no setor das obras em Portugal, os pedidos de intervenções relacionados com a climatização para os concelhos de Lisboa e Porto subiram 59,2% de outubro de 2022 a fevereiro 2023 quando comparado com igual período homólogo. 

“Cada vez mais existe preocupação com o conforto térmico e sobretudo com a poupança de energia, mas ainda há muito trabalho para fazer no que se refere a estas intervenções nas casas dos portugueses”, refere João Carvalho, co-fundador da MELOM, que indica alguns cuidados básicos, a preço zero, para evitar o frio dentro de portas como, por exemplo, aproveitar a luz solar, abrindo as persianas durante o dia e fechar bem as janelas para evitar correntes de ar.

Tiago Soares, responsável da MELOM SMART, unidade franchisada especializada em serviços de climatização e gás que atua na zona da Grande Lisboa, explica que “a esmagadora maioria das casas dos portugueses não têm sistemas de climatização eficientes, uma boa parte tem apenas um sistema de climatização direto na sala, como é o caso de lareiras e recuperadores de calor. Além destes aspetos, casas com mais de 10/15 anos têm muitas vezes isolamento muito pobre e com caixilharia de baixa qualidade, o que vai facilitar a entrada do frio dentro de casa.”

O mesmo especialista indica também que o aumento da procura para aumentar o conforto térmico é sazonal. “Entre as alturas mais amenas e as alturas em que o frio mais aperta, temos uma média do triplo dos contactos por dia. Estes números são sempre superiores antes da época das festas e menores depois”. 

Para que seja possível alcançar uma temperatura agradável em casa, tendo em conta a poupança energética e os recursos naturais, é essencial ter “um sistema de climatização eficiente como uma bomba de calor e ventiloconvectores, radiadores ou ar condicionado”. No caso das soluções poluentes, como caldeiras de condensação a gás natural ou caldeiras, salamandras, recuperadores a biomassa é imprescindível terem o selo Ecodesign que garante um maior respeito pelo ambiente e proteção da qualidade do ar com uma queima mais eficiente e económica. 

Para que se possa aproveitar ao máximo a energia, qualquer sistema de aquecimento central deve funcionar por períodos horários alargados para permitir a regularização da temperatura de forma homogénea em casa. É importante que o equipamento possa ter o próprio sistema de gestão da temperatura de conforto para as horas de maior utilização das zonas comuns de cada família. Um sistema que esteja sempre a ser ligado e desligado perde eficiência e também aumenta consideravelmente a disparidade térmica do local. Aliado a estes fatores, é fundamental ter “uma ventilação responsável das casas – ou melhor ainda, um sistema centralizado de ventilação com recuperação de temperatura – e bom isolamento, particularmente na caixilharia”. 

A climatização ainda é considerada um luxo e há muitas pessoas que na hora de comprar casa nova desvalorizam o conforto térmico. A atitude de “penso rápido” – “se tenho frio, ligo o aquecedor” – nem sempre é a mais acertada, porque muitas vezes ao fim de alguns anos, os gastos contabilizados já teriam permitido a instalação de um sistema mais eficiente, prático e principalmente muito mais confortável.